ASSOCIAÇÃO CLÍNICA FRATER
INFORMAÇÃO EM SAÚDE
JULHO DE 2018
OSTEOPOROSE
É a doença óssea metabólica mais frequente. A fratura é a sua manifestação clínica.
É considerado um grave problema de saúde pública.
A fratura do fémur é a consequência mais dramática da osteoporose. Por vezes, há complicações cardiopulmonares no decorrer da cirurgia, que podem levar à morte do paciente.
As mulheres a partir dos 40 anos de idade iniciam a perda de 35% de osso cortical (exemplo fémur) e 50% de osso trabecular (vértebras). Os homens perdem 2/3 destas quantidades.
Após a menopausa a osteoporose aumenta significativamente devido à deficiente produção de estrogenio.
Fatores de risco: genéticos – raça branca ou asiática, baixa estatura, massa muscular pouco desenvolvida e história familiar.
Estilo de vida: baixa ingestão de cálcio e sedentarismo. Exercício físico excessivo permitindo amenorreia (ausência de menstruação). Pouca exposição solar. Tabagismo, alcoolismo, dieta vegetariana, excesso de ingestão de proteínas e de cafeína.
Ginecológicas: menopausa precoce sem reposição hormonal. Primeira menstruação tardia. Remoção cirúrgica dos ovários sem tratamento.
O diagnóstico é feito por densitometria óssea e análises ao sangue. As principais análises de sangue são a fosfatase alcalina óssea e a osteocalcina.
O tratamento consiste na ingestão fármacos hormonais calcitonina e bifosfonato (discutível), cálcio e vitamina D3.
A terapia deve ser complementada com exercício físico moderado para evitar o sedentarismo.
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