ASSOCIAÇÃO CLÍNICA FRATER
INFORMAÇÃO EM SAÚDE
MARÇO DE 2016
VISÃO DO RECÉM-NASCIDO
Até há pouco tempo considerou-se que os recém-nascidos pudessem ver muito pouco durante os primeiros meses de vida. Porém, estudos recentes, provaram ser incorreta esta interpretação.
Na realidade os recém-nascidos vêm e distinguem os objetos já nas primeiras semanas de vida. Os olhos não têm grande capacidade de foco. A distância ideal para verem os objetos é de aproximadamente 20 a 35 centímetros. Corresponde aproximadamente à distância em que o rosto da criança fica do rosto da mãe, quando está mamando ao seio.
Não identificam perfeitamente as cores pelo menos até aos três primeiros meses de idade. É a justificação porque os recém-nascidos tendem a ter maior atração pelo contraste entre o claro e o escuro em vez dos objetos de cores fortes.
Outro aspeto da visão do recém-nascido é a preferência pela observação do rosto humano. Na realidade parece existir uma zona do cérebro dedicada a permitir este reconhecimento. Este mecanismo de reconhecimento em princípio facilita o apego entre a mãe e a criança, particularmente durante a amamentação. Uma desvantagem para a visão do recém-nascido é que os músculos do olho do recém-nascido são ligeiramente fracos, e com pouca coordenação. Isto torna difícil ao recém-nascido seguir os objetos.
O olhar um pouco estrábico dos recém-nascidos é menos intenso a cada mês que passa.
Associação Clínica Frater - Câmara Municipal do Barreiro - União de Freguesias do Concelho do Barreiro